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Compliance no agronegócio: pilares, atuação e objetivos

compliance no agronegócio

Nos últimos anos, temos observado uma crescente preocupação com a integridade e a transparência no meio corporativo. O compliance, que é a adoção de um programa de integridade, se tornou uma das principais ferramentas para garantir a ética nos negócios. E essa preocupação também chegou ao agronegócio. 

O setor agropecuário é uma das bases da economia brasileira e, por isso, precisa estar em conformidade com as leis e regulamentações nacionais e internacionais. Além disso, a sustentabilidade e a responsabilidade social são temas cada vez mais importantes e valorizados pelos consumidores e investidores.

Portanto, o compliance no agronegócio é questão de ordem, inclusive para que uma empresa do ramo seja mais competitiva frente à concorrência.

Objetivos do compliance no agronegócio

Adotar um programa de compliance no agro é fundamental para garantir a integridade e a transparência nas relações comerciais, evitar riscos jurídicos e reputacionais, além de gerar uma vantagem competitiva para a empresa. Isso porque as companhias que adotam tais programas têm mais chances de conquistar novos clientes e parceiros comerciais, que estão cada vez mais exigentes em relação à ética e à transparência nas negociações.

Junto ao fortalecimento da imagem, o compliance tem como objetivo principal garantir a conformidade com as leis ambientais e trabalhistas, além de promover boas práticas de governança e transparência nas relações comerciais. Como exemplos de metas podemos citar:

  • evitar corrupção interna;
  • na participação de licitações ou outras situações que envolvem a administração pública, coibir o aliciamento de agentes públicos, políticos ou não;
  • respeitar as leis trabalhistas e garantir a segurança do trabalho;
  • respeitar a legislação ambiental;
  • promover melhor relacionamento com meio ambiente e recursos naturais e artificiais, indo além das exigências de órgãos públicos;
  • evitar o uso de financiamento vindo de fontes ilegais;
  • comunicar com o público e stakeholders as políticas e estratégias de manutenção de conformidade e segurança;
  • implementar mecanismos de prevenção e controle para processos empresariais e atividades-chave;
  • se ocorrer apesar de todos os cuidados, identificar ilicitudes, más práticas e outros problemas com agilidade, encontrando os responsáveis.

Processos e pilares de compliance no agronegócio

Entre as ações que podem ser tomadas para garantir a integridade no agro, destacam-se: 

Treinamento e conscientização

Para permear a cultura de compliance e todos praticarem o que o programa impõe, é preciso investir em treinamento periódico e conscientização dos funcionários e parceiros comerciais sobre a importância da integridade e das boas práticas de governança.

Por isso, o apoio da alta administração e seu alinhamento com o setor de compliance e os profissionais responsáveis é fundamental.

Políticas internas

Deve-se criar políticas internas claras e bem definidas, que orientem as ações dos colaboradores em relação à ética e à integridade. Além disso, manuais de procedimentos, códigos de conduta e outros documentos também precisam instruir as equipes em relação ao que não se pode fazer e às ferramentas que a empresa coloca à disposição para o programa ser seguido.

Auditorias e monitoramento

Ambos são necessários para identificar os riscos aos quais o empreendimento está exposto e também para averiguar se as estratégias estão sendo seguidas e quais resultados estão sendo obtidos.

Selo Agro Mais Integridade

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) instituiu oficialmente em 2017 as bases do que considera um programa de compliance efetivo e abrangente para os players do agronegócio. Com base nesses critérios e em outros inspirados no Selo Pró-Ética da CGU, o MAPA concede o Selo Agro Mais Integridade, reconhecendo empresas do ramo que implementam com sucesso bons programas de integridade.

Obviamente, conquistar o selo é algo que ajuda a empresa a se destacar no mercado e ser mais competitiva perante a concorrência. Porém, mesmo se o selo não for concedido ou mesmo solicitado, basear-se nos critérios de compliance do MAPA e segui-los para desenvolver e implementar o programa no negócio é muito útil para alcançar uma boa estratégia de compliance.

Ferramentas de controle e canais de denúncia

Existem diversos tipos de ferramentas de controle. Por exemplo:

  • cláusulas do código de ética em relação a comportamentos em determinadas situações e práticas proibidas;
  • alertas de atividades suspeitas configuradas em softwares de rotinas administrativas, financeiras, contábeis e fiscais;
  • cadeia de comando e de aprovação de atividades e negócios, o que evita que uma pessoa use de seu cargo para ter vantagem indevida;
  • níveis de acessos diferentes para os profissionais usuários nas tecnologias que o negócio emprega em suas rotinas.

Já os canais de denúncia são os meios pelos quais as pessoas podem fazer denúncias, partindo de dentro ou fora da empresa, e anexar provas ou evidências de suas alegações. De preferência, devem permitir o anonimato para evitar que funcionários e gestores bem intencionados tenham medo de represálias ao considerarem denunciar algo.

Compliance ambiental

Naturalmente, o agro tem relação direta com o meio ambiente, motivo pelo qual o braço ambiental do compliance é obrigatório. Nesse sentido, os objetivos são respeitar as leis ambientais e ao mesmo tempo ter a melhor relação possível com o meio ambiente e os recursos naturais utilizados, evitando desperdícios e impacto excessivo em solo, ar e lençóis freáticos.

Nessa parte, além de ter conhecimento da legislação ambiental e tratar de adequar os processos a cada item das exigências, cabe ao negócio do setor do agro também desenvolver práticas próprias que visam um melhor relacionamento com o meio ambiente. Por exemplo, trocar o uso de energia elétrica por energia solar, reaproveitar toda água possível para irrigação e aplicar técnicas sustentáveis de abertura de novas áreas de plantio.

Compliance trabalhista

O agronegócio e as agroindústrias empregam muitas pessoas pela necessidade de alto volume de mão de obra. Nisso, além daquelas que desenvolvem atividades administrativas, financeiras, gerenciais e acadêmicas/técnicas, ainda há um grande contingente de trabalhadores que atuam em cargos cujas atividades são insalubres.

Portanto, o compliance no agro deve se preocupar com as questões trabalhistas comuns a qualquer negócio e ainda com aquelas específicas de empresas nas quais profissionais lidam com áreas exploradas, recursos naturais e atividades que implicam risco de lesões ou doenças. Ou seja, eles precisam ser instruídos e treinados para lidar com o meio ambiente e os recursos de maneira ambientalmente correta, enquanto o empregador tem de promover a segurança do trabalho para as funções desses empregados.

Benefícios do compliance para o agronegócio

Além de garantir a conformidade com as leis e regulamentações, adotar um programa de compliance no agro também pode gerar vantagens competitivas para a empresa. Empresas que adotam programas de integridade têm uma imagem mais positiva no mercado, o que pode atrair novos clientes e parceiros comerciais. Também, a transparência e a ética nas relações comerciais podem gerar uma maior fidelização dos clientes e, consequentemente, um aumento na rentabilidade.

Conclusivamente, em termos de gestão e planejamento, investir em integridade e transparência é uma ação estratégica e indispensável para o sucesso do negócio no longo prazo.

Então, se você atua nessa área e quer contar com um programa abrangente e eficiente, entre em contato conosco e vamos desenvolver uma estratégia personalizada.

Compliance no agronegócio: pilares, atuação e objetivos

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